Preciso aprender a ser só.
domingo, 22 de dezembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
Madrugada Insanas
Fujo das horas malditas... Das horas solitárias...
Que se arrastam nas madrugadas frias
Fujo dos fantasmas que assombram os espaços que me sobram!
Tento fugir de mim... Pra conseguir esquecer você!
Considero a inutilidade de tudo que meu coração pulsa
Puros delírios, desperdícios... Coração “masô”!
Que sucinta pensamentos de dor
De prazer, luxúria... E de todas as frases de amor!
De tudo o que não posso fugir... Por ser o que sou!
O outro eu...
Aquele que reage aos meus impulsos
Ainda me impede de correr pelas ruas
A gritar que sou tua
Que por você ainda morro, qualquer dia
Antes que a lua possa beijar o meu
Antes que os navios ancorem nos portos
Antes que eu descubra o sol por trás da escuridão
Porque depois... Depois não morro mais
Pois, posso descobrir que ainda sou eu
Bem antes de ser você!
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
domingo, 13 de outubro de 2013
“Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.”
— | Clarice Lispector. |
sábado, 28 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
O tédio é um mal em que as pessoas tentam desprezar! Ele tem o poder de fazer os seres que se amam tão pouco (como os humanos) a frequentemente procurar uns aos outros para sucumbir os desejos egocêntricos fúteis do ego tentando tornar-se fonte de "sociabilidade" para suprir seus desejos e dores insuportáveis provocados pelo o tédio.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
“Pure logic is the ruin of the spirit.”
Humans are creatures of emotion, there is no denying it. Without emotion, we would be nothing more than a calculating machine, little more than a computer made out of flesh and blood. Without emotion, we would have no purpose in life. What point would there be to reaching for the stars if their beauty did not fill our hearts with such wonderment? What would be the point of risking our lives for those around us, if we did not ache at their pain?
Yet, even though our emotions give so much meaning to our lives, they can cause us so much grief. When a loved one dies, when those we care about turn their backs on us, we are filled with so much pain. This pain can stay with us for days, filling our every thought and hindering our lives. Our what of longing? Why must we crave what is seemingly beyond our reach, why must we put so much effort into attaining it when it might slip out of our grasp in the end? Might we be better served without emotion? As Spock would say, "We disposed of emotion, Doctor. Where there is no emotion, there is no motive for violence."
However, despite the seeming disadvantages of emotion, I would argue that our emotions are one of our greatest assets. While the Vulcans in Star Trek aspire to be rid of their emotions so that logic is the ruling factor in their decisions, they did so because their emotions were so overwhelming, so beyond their control that their entire species was driven to centuries of war because of it. As all good sci-fi does, the Vulcans reflect a side of humanity, the argument of logic over emotion.
In truth, ridding ourselves of emotion is not the answer. Emotion is in everything we do. While it lures us with empty promises, and false hopes, it also drives us to protect those we care about, it pushes us to do our very best. Instead of trying to escape our emotions, we should understand them and learn from them. Why do we feel the things we do?
I for one, have found myself feeling all sorts of conflicting emotions in the past year. I tried to sort them out, but I haven't given myself much direction. In a series of following posts, I plan on talking about different emotions. Specifically, what I think they represent, and how I feel it affects me. When this is all done, maybe I'll have more answers. Perhaps you will, too.
domingo, 22 de setembro de 2013
Para quem quer aprender a gostar
"Talvez seja tão simples, tolo e
natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu
amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil
arte de amar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.
Tenho visto muito amor por aí. Amores
mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de
entrega, doação e dádiva. Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos.
Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e
atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.
Aí esses amores que são verdadeiros,
eternos e descomunais de repente se percebem ameaçados apenas e tão-somente
porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem; rotinizam; descuidam; reclamam;
deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que
atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo do
amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de
exigir justiça, eqüidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez
passe por um momento de sua vida no qual não possa Ter razão. Nem queira. Ter
razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça, mas na
hora errada. Amar bonito é saber a hora de Ter razão.
Ponha a mão na consciência. Você tem certeza
de que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação,
da reação, do olhar, da saudade, da alegria, do encontro, da dor do desencontro
a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do
amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez
dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em
quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de
amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança. E sem soltar
a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo. Derrube as
cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem
você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos, ser pego
em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a
convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, 'aquela
conversa importante que precisamos ter'; arquivar, se possível, as reclamações
pela pouca atenção recebida. Para quem ama, toda atenção é sempre pouca. Quem
ama feio não sabe que pouca atenção poder ser toda a atenção possível. Quem ama
bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de Ter. Não
teorize sobre o amor ( deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida
como a criança de nariz encostado na vitrina cheia de brinquedos dos nossos
sonhos); não teorize sobre o amor; ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e
agora.
Não tenha medo exatamente de tudo o que
você teme, como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de
qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que
sente.
Jogue por alto todas as jogadas, estratagemas,
golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido):
seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a
vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando
besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como
no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que intuiu em criança. Sem
medo de dizer eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.
Talvez aí você consiga fazer o seu amor
bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo o seu amor, ou amar
fazendo o seu amor bonito ( a ordem das frases não altera o produto), sempre
que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é, e nunca:
deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.
Se o amor existe, seu conteúdo já é
manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da
forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide
de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder
começar a tentar fazer o outro feliz."
Arthur da Távola. Alguém que já não fui.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985
sábado, 21 de setembro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
E de repente tudo muda, se cria uma tempestade muda dentro de mim, um silêncio que já não consigo decifrar, uma desculpa que já não encontro mais. E tudo parece estranho, como uma história que se perde no meio sem ao menos chegar ao fim, um sonho que nunca termina… Nostalgia, saudade, vontade de voltar no tempo. É como se verdades partissem de mim, eu distraído ficasse. Como se o sol, subitamente, chorasse, e eu desavisado, esperasse que no dia seguinte desse flores, é como se a chuva, insistentemente nos inundasse e eu, sonhador me afogasse em estrelas.
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
sábado, 17 de agosto de 2013
sábado, 3 de agosto de 2013
O medo e a extrema ignorância em momento agudo torna-se a maior enfermidade do gênero humano. Hoje você "tem" a arma do poder que é a sua razão. Negligência a verdade ou se torna convicto do que não é a verdade. Mas maior lição da vida é a de que, às vezes, paga-se um preço que pode ser impiedoso ao ponto de tornar-se vulnerável por ser operário de hipócritas.
Assim, a gente vai se surpreendendo com longo pesadelo dessa humanidade egoísta e omissa, mas sou convicto que a alma é mais preciosa que qualquer triunfo que carrego desso mundo pois ser sincero tem um valor muito caro, e as minhas ninguém paga.
domingo, 21 de julho de 2013
domingo, 14 de julho de 2013
sábado, 29 de junho de 2013
Na vida, apenas uma coisa é certa, além da morte e dos impostos. Não importa o quanto você tente, não importa se são boas suas intenções, você cometerá erros. Você irá machucar pessoas. E se machucar. E se algum dia você quiser se recuperar… Há apenas uma coisa que pode ser dita… Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.
sábado, 18 de maio de 2013
“
A poesia é incomunicável.
Fique quieto no seu canto.
Não ame.
Ouço dizer que há tiroteio
ao alcance do nosso corpo.
É a revolução? o amor?
Não diga nada.
Tudo é possível, só eu impossível.
O mar transborda de peixes.
Há homens que andam no mar
como se andassem na rua.
Não conte.
Suponha que um anjo de fogo
varresse a face da terra
e os homens sacrificados
pedissem perdão.
Não peça.
”Carlos Drummond de Andrade |
sexta-feira, 3 de maio de 2013
“Pois de amor andamos todos precisados, em dose tal que nos alegre, nos reumanize, nos corrija, nos dê paciência e esperança, força, capacidade de entender, perdoar, ir para a frente. Amor que seja navio, casa, coisa cintilante, que nos vacine contra o feio, o errado, o triste, o mau, o absurdo e o mais que estamos vivendo ou presenciando.”
— | Carlos Drummond de Andrade |
domingo, 21 de abril de 2013
“
Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.
Hoje, dos meu cadáveres eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada.
Arde um toco de Vela amarelada,
Como único bem que me ficou.
Vinde! Corvos, chacais, ladrões de estrada!
Pois dessa mão avaramente adunca
Não haverão de arrancar a luz sagrada!
Aves da noite! Asas do horror! Voejai!
Que a luz trêmula e triste como um ai,
A luz de um morto não se apaga nunca!
”Mário Quintana |
sexta-feira, 12 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
sábado, 30 de março de 2013
“Não importa onde você parou ou em que momento da vida você cansou. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças. E eu pergunto: sofreu muito nesse período? Foi a dor do aprendizado. Chorou muito? Foi a limpeza da alma. Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.”
— | Carlos Drummond de Andrade. |
sábado, 23 de março de 2013
sexta-feira, 15 de março de 2013
“Que eu continue com vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida. Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles vão indo embora de nossas vidas. Que eu re-alimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes dever, sentir, entender ou utilizar essa ajuda. Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo escurecem meus olhos. Que eu re-alimente a minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria. Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo. Que eu pratique mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses. Que eu manifeste amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia. E, acima de tudo, que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós. E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas quotidianas de todos nós.”
— | Chico Xavier. |
quinta-feira, 14 de março de 2013
domingo, 10 de março de 2013
“Quando falo, todo mundo acha que estou querendo aparecer, que sou ridícula quando fico quieta, insolente quando respondo, inteligente quando tenho uma boa ideia, preguiçosa quando estou cansada, egoísta quando como um pouquinho mais do que deveria, imbecil, covarde, calculista e outros adjetivos. O dia inteiro só ouço dizerem como sou uma criança irritante, e apesar de rir e fingir que não me importo, eu me importo, sim. Gostaria de pedir a Deus que me desse outra personalidade, uma que não criasse antagonismos com todo mundo. Mas isso é impossível. Estou presa ao caráter com o qual nasci e, mesmo assim, tenho certeza de que não sou má pessoa. Faço o máximo para agradar a todos, mais do que eles suspeitariam num milhão de anos.”
— | O diário de Anne Frank |
sábado, 2 de fevereiro de 2013
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