Fujo das horas malditas... Das horas solitárias...
Que se arrastam nas madrugadas frias
Fujo dos fantasmas que assombram os espaços que me sobram!
Tento fugir de mim... Pra conseguir esquecer você!
Considero a inutilidade de tudo que meu coração pulsa
Puros delírios, desperdícios... Coração “masô”!
Que sucinta pensamentos de dor
De prazer, luxúria... E de todas as frases de amor!
De tudo o que não posso fugir... Por ser o que sou!
O outro eu...
Aquele que reage aos meus impulsos
Ainda me impede de correr pelas ruas
A gritar que sou tua
Que por você ainda morro, qualquer dia
Antes que a lua possa beijar o meu
Antes que os navios ancorem nos portos
Antes que eu descubra o sol por trás da escuridão
Porque depois... Depois não morro mais
Pois, posso descobrir que ainda sou eu
Bem antes de ser você!
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