sábado, 28 de setembro de 2013

Traga-me uma boa dose de realidade, pois de ilusão eu já me embriaguei muito nessa vida.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O tédio é um mal em que as pessoas tentam desprezar! Ele tem o poder de fazer os seres que se amam tão pouco (como os humanos) a frequentemente procurar uns aos outros para sucumbir os desejos egocêntricos fúteis do ego tentando tornar-se fonte de "sociabilidade" para suprir seus desejos e dores insuportáveis provocados pelo o tédio.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

“Pure logic is the ruin of the spirit.”



Humans are creatures of emotion, there is no denying it. Without emotion, we would be nothing more than a calculating machine, little more than a computer made out of flesh and blood. Without emotion, we would have no purpose in life. What point would there be to reaching for the stars if their beauty did not fill our hearts with such wonderment? What would be the point of risking our lives for those around us, if we did not ache at their pain?

Yet, even though our emotions give so much meaning to our lives, they can cause us so much grief. When a loved one dies, when those we care about turn their backs on us, we are filled with so much pain. This pain can stay with us for days, filling our every thought and hindering our lives. Our what of longing? Why must we crave what is seemingly beyond our reach, why must we put so much effort into attaining it when it might slip out of our grasp in the end? Might we be better served without emotion? As Spock would say, "We disposed of emotion, Doctor. Where there is no emotion, there is no motive for violence." 

However, despite the seeming disadvantages of emotion, I would argue that our emotions are one of our greatest assets. While the Vulcans in Star Trek aspire to be rid of their emotions so that logic is the ruling factor in their decisions, they did so because their emotions were so overwhelming, so beyond their control that their entire species was driven to centuries of war because of it. As all good sci-fi does, the Vulcans reflect a side of humanity, the argument of logic over emotion.

In truth, ridding ourselves of emotion is not the answer. Emotion is in everything we do. While it lures us with empty promises, and false hopes, it also drives us to protect those we care about, it pushes us to do our very best. Instead of trying to escape our emotions, we should understand them and learn from them. Why do we feel the things we do?

I for one, have found myself feeling all sorts of conflicting emotions in the past year. I tried to sort them out, but I haven't given myself much direction. In a series of following posts, I plan on talking about different emotions. Specifically, what I think they represent, and how I feel it affects me. When this is all done, maybe I'll have more answers. Perhaps you will, too.

domingo, 22 de setembro de 2013

Para quem quer aprender a gostar



"Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. Gostar é tão fácil que ninguém aceita aprender.
Tenho visto muito amor por aí. Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva. Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos. Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.
Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebem ameaçados apenas e tão-somente porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo do amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar, de exigir justiça, eqüidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa Ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça, mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de Ter razão.
Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria, do encontro, da dor do desencontro a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual, irmão, criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.
Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, 'aquela conversa importante que precisamos ter'; arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama, toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção poder ser toda a atenção possível. Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de Ter. Não teorize sobre o amor ( deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como a criança de nariz encostado na vitrina cheia de brinquedos dos nossos sonhos); não teorize sobre o amor; ame. Siga o destino dos sentimentos aqui e agora.
Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente.
Jogue por alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que intuiu em criança. Sem medo de dizer eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.
Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo o seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito ( a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é, e nunca: deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz."



Arthur da Távola. Alguém que já não fui. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985

sábado, 21 de setembro de 2013

Maybe when we die, the first thing we’ll say is, ‘I know this feeling. I was here before.

domingo, 15 de setembro de 2013


E de repente tudo muda, se cria uma tempestade muda dentro de mim, um silêncio que já não consigo decifrar, uma desculpa que já não encontro mais. E tudo parece estranho, como uma história que se perde no meio sem ao menos chegar ao fim, um sonho que nunca termina… Nostalgia, saudade, vontade de voltar no tempo. É como se verdades partissem de mim, eu distraído ficasse. Como se o sol, subitamente, chorasse, e eu desavisado, esperasse que no dia seguinte desse flores, é como se a chuva, insistentemente nos inundasse e eu, sonhador me afogasse em estrelas.