terça-feira, 3 de abril de 2012





O amor é isso. Não prende, não aperta, não sufoca. Porque quando vira nó, já deixou de ser laço.

domingo, 1 de abril de 2012



O amor nunca foi razoável e raramente fácil, isso acaba revelando uma face ambígua entre a palavra, sentimento, realidade, em que amar em palavras não basta, e o fato é que não somos capazes de definir o mistério do sentido da paixão. O pior é que as pessoas estão se decepcionando e se alto violentam ao ver que nem todo romance tem o final feliz, e muitas vezes são sufocadas por sensações da realidade por perceberem que para elas o amor nunca teve início. Assim há nada mais que falência entre a palavra, sentimento, realidade,  e a velha ilusão do conto de fadas, e o implícito e que nada fica a despertar neste enigma, pois sempre houve um vazio na real literatura do gênero romance.     

Tarde de domingo.




Por um tempo que ele achou que aquele vento, de natureza divina, que habitava seu pensamento, quisesse ir além. E quis. E foi! Mas recuou sem explicação palpável. Ele, mesmo doído pela negação da tentativa de se construir um caminho, que não saberia onde o levaria e tampouco o importava, não quis perder a companhia do vento e recuou em suas expectativas, que até então, antes da lufada crucial daquelas palavras soltas, era apenas brisa sonhadora de tardes de domingo.