domingo, 20 de novembro de 2011

Mude.




De que adianta ter prestigio perante a sociedade se em sua casa não passas de um mero ignorante.
De que adiante viver de aparências e negligenciar seus próprios princípios para poder agradar a uma terceira pessoa.
De que adianta ser convicto de certas teorias e deixar ser guiado por outro caminho por sentir-se encurralado numa realidade que te suga.
De que adianta me matar de trabalhar se o dinheiro nunca vai me dar tudo que quero.
De que adianta ter instinto humano se ninguém nunca é grato por isso.
De que me adianta ser feliz se eu não sinto sua presença perto de mim.
De que me adianta te ver, se não posso sentir você.
De que adianta esquecer-te se sempre haverá vestígios seu em minhas melhores lembranças.
De que adianta ter sentimentos por você se seu coração esta congelado.
De que adiante fugir de você, se por mais que não queira você sempre estará por perto.
De que adianto o orgulho se isso nunca irá trazer o que realmente queres.
De que adiante colocar virgular em histórias mal resolvidas se tudo um dia tem que ter um ponto final.
De que adianta dinheiro se não pode comprar tudo.
De que adianta ter um coração se não tem sentimentos.
De que adianta as músicas se sempre escuto o som da solidão.
De que adianta as letras da vidas se não posso escrever um gracioso soneto.
Apesar de tantos sonhos, amores, frustações, pessoas, histórias, continuarei insistindo, mesmo que não adiante para você, mas para me valerá cada esforço e dedicação das experiências vividas.

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