domingo, 27 de dezembro de 2015

A alma às vezes se torna inerte. A carga que ela carrega é grande, o que existe no exterior com um tempo invade e traz a dor para o interno. Às vezes ela não aguenta o peso que o mundo traz e simplesmente se cansa. A compreensão do mesmo, traz agonia aos seus olhos. E os olhos da alma chora. Chora por estar vazia. Chora por não aguentar o peso do vazio. Chora o por querer se esvaziar do nada que existe em seu interior. É assim que a alma vai se cansando. Então ela chora novamente, por não conseguir se reerguer de seu próprio caos. E nessas horas a alma precisa de calma. Precisa de algo que à faça renascer. Precisa de um motivo que à faça querer reviver. E ela continua ali sufocando, à espera de algo. Mas talvez esse algo que ela tanto espera, nunca à tire de seu abismo.

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